A música gospel conquistar espaço na sociedade já deixou de ser um sonho para se tornar realidade. E a grande mídia também tem dado cada vez mais espaço para o segmento, reconhecendo seu potencial no Brasil. É o caso do Jornal Valor Econômico, conceituado e influente veículo de comunicação no mundo dos negócios. Na edição desta terça-feira (6), foi publicada matéria com o título "Após impacto da web, gravadoras ajustam modelo de negócio", na qual faz referência a gravadora MK Music - a única gospel a constar no artigo através de entrevista do gerente comercial, Carlos Knust.
No texto dos jornalistas Cibelle Bouças e Gustavo Brigatto, as grandes gravadoras compartilham novas mídia e modelos de negócios que estão adotando para driblar a crise e acompanhar a evolução tecnológica. Confira o depoimento da MK Music:
"A segmentação por público tem ajudado a sustentar companhias especializadas, como a MK Music, voltada à música gospel. O segmento permaneceu estável em 2009, segundo o diretor comercial da MK Music, Carlos Knust. A gravadora tem entre seus contratados a cantora Aline Barros, que já vendeu mais de 2,5 milhões de cópias. Para este ano, a empresa prevê crescimento de 5% a 6%. Segundo Knust, a venda de CDs e DVDs ainda representa 97% da receita. O segmento é um dos poucos a resistir à pressão do modelo on-line. Enquanto a maioria das lojas tradicionais de CDs fechou, no mercado gospel há cerca de 3 mil pontos de venda no país. "A venda em sites gira em torno de 3%", diz o executivo."